Otimismo em relação a indústria ferroviária no Brasil

19/11/2014 00:10

A indústria ferroviária brasileira vem sendo observada com otimismo, pois os altos investimentos aliados com a grande quantidade de novos projetos e licitações na área vem contribuindo para a volta do crescimento do setor.

Dados coletados da ABIFER

“Estamos otimistas, mas prefiro dizer que é um otimismo com certa cautela, pois sabemos das condições econômicas do País e da própria complexidade do setor, com todas as dificuldades existentes para se tirar uma ferrovia do zero” segundo Vicente Abate, presidente da Abifer.

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O Brasil nunca presenciou tamanho crescimento no modal ferroviário, sendo este um dos mais adequados modais de transporte para um país com dimensões como o Brasil; EUA, China e Rússia países com proporções territoriais semelhantes apresentam o modal ferroviário com muito mais “tradicionalismo”, porém este fato não deve ser encarado de forma totalmente negativa, já que abre possibilidades de investimentos na área, o crescimento do país é um dos fatores que deve embalar ainda mais este fato, tendo em vista que o modal ferroviário é mais barato, seguro e eficiente se comparado ao rodoviário que é atualmente o mais utilizado para transporte no Brasil.

Segundo a Abifer o setor no Brasil em termos de faturamento espera fechar 2014 com um crescimento de 10% em relação a 2013 saltando de R$ 4,5 bilhões para mais de R$ 5 bilhões, “No final do ano passado previmos produzir 3.500 vagões de carga em 2014 e devemos fechar com número superior a 4 mil. No caso de vagões de passageiros, a previsão era de 320 e em setembro já estávamos em 280”.

Além do mais a frota de locomotivas e vagões no Brasil ira passar por uma renovação, já que os atuais modelos presentes aqui tem cerca de 40 anos de idade, no total são 40 mil vagões e 1.400 locomotivas obsoletos. “Nossa proposta é a de substituir esses 40 mil vagões lentos e pesados por 18 mil de maior capacidade, mais rápidos e com melhor poder de descarga; e as 1.400 locomotivas por 600 de maior potência, modernas, mais eficientes e menos poluidoras”, explica.

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