Linha 4 do Rio de Janeiro contará com infraestrutura TETRA Kapsch

31/03/2015 18:22

A Kapsch CarrierCom é uma empresa austríaca fornecedora de soluções de telecomunicações end-to-end para os setores de transporte urbano. A empresa com sede em Viena foi seleciona para instalar o sistema TETRA (Terrestrial Trunked Radio) na nova linha de metrô no Rio de Janeiro, a Linha 4.

Picture rights: Mario Roberto Duran Ortiz

Metrô do Rio de Janeiro. Picture rights: Mario Roberto Duran Ortiz

O TETRA é um sistema avançado de rádio móvel e utilizado em todo o mundo, pois possui uma extensa área de cobertura, além de permitir uma transmissão de dados segura e eficaz. Pode ser usado tanto como um walkie-talkie para comunicações ponto a ponto, como para comunicação ponto a multiponto. Devido a essas características, o TETRA é muito utilizado em serviços oficiais de segurança, socorro e transporte público. A Kapsch deve planejar uma radiofrequência, implementar e integrar o serviço com sistemas de comunicação já existentes em outras linhas. Além disso, irá fornecer quatro estações de base, 30 cab radios e 140 rádios portáteis.
A Linha 4 é um compromisso do Governo do Estado do Rio de Janeiro com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para as Olimpíadas de 2016. A nova linha irá conectar Ipanema com a Barra da Tijuca e contará com seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz). Serão 15 novos trens e aproximadamente 16 km de ferrovias que esperam transportar mais de 300.000 pessoas por dia. Além disso, contará com o maior bitúnel entre estações do mundo, entre a Barra e São Conrado.

Picture rights: Kapsch AG

Picture rights: Kapsch AG

Já são mais de 9,6 mil metros de trilhos instalados e 5 mil metros de obras completas com passarelas de emergência, eletrocalhas e câmeras de segurança. A Linha 4 inaugurará no primeiro semestre de 2016. Assim, espera-se retirar das ruas cerca de dois mil veículos por hora e proporcionar para os fãs de esporte um meio rápido de transporte durante os Jogos Olímpicos.

Fonte: http://www.metrolinha4.com.br/2015/03/26/linha-4-ja-tem-mais-de-9-mil-trilhos-instalados/

Fonte: http://www.metrolinha4.com.br/2015/03/26/linha-4-ja-tem-mais-de-9-mil-trilhos-instalados/

Para mais informações, acesse:

https://www.kapsch.net/KapschGroup/press/kcc/kcc_150127_pr

http://www.metrolinha4.com.br/

NewRail desenvolve protótipo de cabine mais segura

30/03/2015 18:57
Fonte: http://ec.europa.eu/research/innovation-union/ic2011/index_en.cfm?pg=project_details&project=de_light

Fonte: http://ec.europa.eu/research/innovation-union/ic2011/index_en.cfm?pg=project_details&project=de_light

Nos últimos anos, os trens estão implantando cada vez mais itens para a comodidade dos passageiros, como ar-condicionado e acessórios de acessibilidade. Desta forma, os trens estão mais pesados. Um trem mais pesado consome mais combustível, causa mais danos à via e custa mais. Foi pensando nisso que os pesquisadores do centro de pesquisas ferroviárias da Newcastle University – NewRail – desenvolveram um protótipo de cabine mais segura, leve e sustentável.

A cabine, chamada de D-CAB, conta com um novo design e avançados materiais compósitos em sanduíche que atribuem grande capacidade de absorver impactos e elevada resistência à temperatura, corrosão e desgaste.

Diferente das típicas cabines, que utilizam conjuntos de aços e várias peças, a D-CAB se preocupou em reduzir o número de peças e aplicar novos materiais. A cabine consiste em um conjunto de núcleos de espuma e GFRP (Glass Fiber Reinforced Polymer) organizados em forma de sanduíche formando uma resistente estrutura.

Outra chave para a D-CAB é o seu método de fabricação, que consiste em três regiões principais implantadas para facilitar a montagem, inspeção, manutenção e reparo. A primeira região chamada de “noise” funciona como um para-choque de um carro, a segunda consiste em um par de absorvedores de energia e, por fim, o maquinista senta na terceira região apelidada de “zona de sobrevivência”, área toda projetada para resistir a colisões.

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Fonte: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042812027814

Sendo assim, o protótipo D-CAB não só resultou em uma cabine mais segura, mas também 40% mais leve, com 60% a menos de peças e 20% mais barato.

Para mais informações: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042812027814

Inibidor de corrosão de estruturas metálicas

24/03/2015 12:20

Pesquisadores brasileiros desenvolveram um composto na forma de nanocápsulas que, quando adicionado a tintas, inibem a corrosão nos metais pintados.Assim obtém-se uma tinta com autorreparo.

O efeito é obtido por meio de um mecanismo de autorreparo, em que as nanocápsulas se rompem quando começam a aparecer trincas na cobertura de tinta, liberando um material que repara o dano.

Segundo Fernando Cotting e Idalina Vieira Aoki, da Escola Politécnica da USP, o material ativo é um composto de cério e silanol, envolvidos em cápsulas de poliestireno. Essas cápsulas são então adicionadas às tintas a serem aplicadas sobre estruturas metálicas.

Inibidor de corrosão

Uma das principais aplicações do inibidor de corrosão, segundo os pesquisadores, será na proteção de dutos e tanques de armazenamento de petróleo.

“O cério já é utilizado no combate à corrosão, enquanto o silanol era destinado à produção de filmes,” conta Cotting. “A vantagem destes compostos é que eles agem em sinergia e utilizam uma concentração menor de cério, que é pouco abundante na natureza, podendo reduzir os custos de fabricação sem afetar a eficiência do produto”.

As microcápsulas podem ser adicionadas à tinta durante sua fabricação ou serem disponibilizadas separadamente e misturadas antes da pintura.

“Qualquer setor industrial em que a pintura seja o método utilizado para evitar a corrosão e prolongar a vida útil dos equipamentos pode utilizar o inibidor encapsulado”, ressalta Idalina. “Quando a superfície metálica sofre algum tipo de impacto mecânico, as microcápsulas se rompem e a substância inibidora entra em ação”.

Autorreparo

Experimentos com o inibidor foram realizados em chapas de aço carbono colocadas em uma câmara de névoa salina, simulando o desgaste acelerado sofrido pelas tubulações e tanques utilizados no transporte e armazenamento de petróleo.

“Devido à grande espessura de suas paredes, as microcápsulas são mais resistentes ao sistema de pintura utilizado (airless) nessas estruturas metálicas”, aponta Idalina.

“Isso permite a utilização de camadas de tinta com efeito de autorreparação, aumentando a proteção e reduzindo a frequência das interferências para manutenção no sistema de dutos de petróleo,” finalizou.

Para mais informações:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tinta-autorreparo-inibe-corrosao-estruturas-metalicas&id=010160130729#.VRCY_eE9T4x

Hyundai Rotem lança pedra fundamental de sua primeira fábrica no Brasil

23/03/2015 20:52

Após anunciar, em novembro de 2014, a construção de uma fábrica na cidade de Araraquara, interior do estado de São Paulo, a Hyundai Rotem lança a pedra fundamental de sua planta no dia 02 de abril. Com investimento inicial de US$40 milhões e criação de mais de 300 postos de trabalhos na região, a sul-coreana tem o objetivo de, com o apoio da Prefeitura de Araraquara, transformar a cidade em um polo tecnológico para a indústria ferroviária.

A fábrica, segunda maior planta da empresa no mundo, irá produzir diversos tipos de trens de passageiros com tecnologia de ponta. A produção da planta em Araraquara está prevista para ter início no primeiro semestre de 2016.

Para o início das atividades, serão produzidos 240 carros para a CPTM e 136 carros para o projeto do Metrô de Salvador linhas 1 e 2. A Hyundai Rotem planeja que a nova fábrica no Brasil tenha a capacidade de produção de cerca de 200 carros anualmente.
Presente no Brasil desde novembro de 2003, quando firmou seu primeiro contrato para o fornecimento de seis trens (24 carros) para o projeto da linha 1 do metrô de Salvador, a Hyundai Rotem tem ampliado sua presença no setor ferroviário brasileiro com o fornecimento de cerca de 650 carros ferroviários no Brasil, para quatro diferentes operadoras ferroviárias localizadas.

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Primeiro projeto de parceria público privada do país e primeiro da América Latina com sistema de operação de trem autônoma, sem a utilização de operador, o projeto de São Paulo da linha 4 amarela é bastante representativo. Foram fornecidos 14 trens (84 carros) em um sistema que, ao ser concluído, terá extensão de 12,8 km e 11 estações, que atendem mais de 700 mil passageiros por dia útil.
A empresa recebeu um pedido de fornecimento de mais 15 trens (90 carros) para fase II do projeto de São Paulo na linha 4. Além de assinar um contrato para fornecimento de 30 trens (240 carros) para a CPTM em junho de 2013.

Para mais informações:

http://www.amantesdaferrovia.com.br/profiles/blogs/hyundai-rotem-lan-a-pedra-fundamental-de-sua-primeira-f-brica-no

http://www.investe.sp.gov.br/noticia/hyundai-rotem-investe-r-100-milhoes-em-nova-fabrica-de-trens-em-araraquara/

MagLev COBRA

23/03/2015 19:50

A necessidade de transporte público eficiente, não poluidor e com custos de implantação e manutenção competitivos faz parte das prioridades do mundo moderno, onde uma grande parte da população concentra-se em metrópoles.Cidades que dispõem de uma extensa malha de metrôs subterrâneos são consideradas como modelos de solução. No entanto, o custo de implantação destas vias encontra-se na faixa de100 a 300 milhões de reais por km, dependendo do tipo de solo.

É na busca de uma solução que contemple questões operacionais de manutenção e implantação, além de custos, que surge a Tecnologia MagLev Cobra

Os sistemas metroviários tradicionais limitam seu funcionamento a rampas de apenas 4% de inclinação, sendo que um trem tradicional utiliza rampas de apenas 0,5% a 2% de inclinação.

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Esta exigência técnica se dá em função do atrito entre a roda e os trilhos e implica em construir trechos bastante longos quando há necessidade de subir qualquer elevação. Como o Maglev Cobra levita, ele está limitado unicamente ao conforto do passageiro. Isso permite o uso de rampas de até 15 %, o que reduz de modo dramático os custos de obras civis para sua aplicação. Seu inovador sistema modular de articulação flexível permite ao trem se inscrever em curvas mais acentuadas do que os veículos tradicionais. Isso também propicia aos arquitetos maior liberdade para seus projetos e menor impacto urbano durante a fase de implantação.

Outra vantagem do seu sistema modular é que graças a elas, o Maglev Cobra pode acompanhar perfeitamente as vias existentes, inserindo-se de maneira integrada no ambiente, causando menor interferência na paisagem. O sistema modular faz com que a capacidade de cada trem seja escalável, com a adição de anéis, ajustando-se à demanda. O componente fundamental do veículo é a “base de levitação”, onde se fixam os módulos de passageiros e estão situados os criostatos.

Para mais informações: http://www.maglevcobra.coppe.ufrj.br/veiculo.html

Levitação magnética no Brasil

23/03/2015 19:40
Maiores especialistas em levitação magnética estão no Brasil. Ocorreu no Rio de Janeiro a 22ª Conferência Internacional sobre Sistemas de Levitação Magnética e Motores Lineares – Maglev 2014 (The 22nd International Conference on Magnetically Levitated Systens and Linear Drives)

A conferência reúne os maiores especialistas do mundo em levitação magnética para discutir os avanços da tecnologia e suas principais aplicações em mobilidade urbana.

Esta é a segunda vez que a Conferência Internacional Maglev acontece no Hemisfério Sul. A primeira foi em 2000, também na cidade do Rio de Janeiro. Promovido desde 1977, o evento já foi realizado em países da Ásia, da Europa e da América do Norte. A coordenação é do professor da Coppe/UFRJ, Richard Stephan.

O Brasil está entre os países com resultados mais avançados na área: o Maglev Cobra, desenvolvido na Coppe, é o primeiro veículo de levitação magnética para transporte urbano do Hemisfério Sul.

Maiores especialistas em levitação magnética estão no Brasil

Com inauguração prevista para 2015, o veículo irá transportar professores, alunos, funcionários e visitantes na UFRJ. [Imagem: Coppe/UFRJ]

Composto por quatro módulos de 1,5 metro de comprimento cada, o Maglev Cobra pode transportar até 30 passageiros por viagem. Como se trata de uma linha experimental para demonstrar a tecnologia de levitação a partir de supercondutividade, o trem circulará a uma velocidade de 20 km/hora. Entretanto, o veículo poderá atingir até 100 km/hora ou mais, com segurança, em percursos mais longos.

Em lugar das rodas, o veículo tem sapatas com cerâmicas supercondutoras resfriadas com nitrogênio líquido – a -196 graus centígrados, a cerâmica adquire a propriedade de repelir um campo magnético gerado nos trilhos.

O Maglev Cobra tem uma série de vantagens se comparado a outros meios de transporte. A principal delas é o baixo custo. Por dispensar instalações complexas e dispendiosas, seu custo de implantação, por quilômetro, é estimado em R$ 33 milhões – cerca de um terço dos R$ 100 milhões necessários para cada quilômetro construído de um metrô subterrâneo no Rio de Janeiro.

Para mais informações:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=maiores-especialistas-levitacao-magnetica-estao-brasil&id=010175140928#.VRCTK-E9T4x

Crossrail – Um projeto de inovações

22/03/2015 14:41

Crossrail é um projeto britânico que une inspiração e colaboração para construir novas e importantes linhas ferroviárias de primeira qualidade no centro da cidade de Londres. É o maior projeto de construção da Europa com mais de 10.000 trabalhadores e teve início em 2009. Além disso, o projeto está desenvolvendo um processo de criação e gestão de inovações – Innovate18 – para que as ideias aplicadas não fiquem restritas a um único empreendimento. O objetivo do Innovate18 é criar um legado de inovações através de um ambiente colaborativo.

A base do Innovate18 é chamada de 3Cs: Colaboração, Cultura e Capacidade. Colaboração para criação, cultura para adaptação e capacidade para aplicação. As inovações passam por um processo de aperfeiçoamento dentro do projeto envolvendo os 3Cs até chegarem nas empresas.

Um exemplo disso são os novos trens do Crossrail. São trens com mais de 200m com capacidade de 1.500 passageiros e com toda a tecnologia necessária para a mobilidade urbana do projeto. Moderna e espaçosa, a nova frota será construída com ênfase na eficiência energética. Contará com gestão inteligente de iluminação, ar condicionado e um sistema de frenagem regenerativa.

O Crossrail pretende aumentar a capacidade do transporte ferroviário de Londres em pelo menos 10% e atender 72.000 passageiros por hora. Serão 10 novas estações, 42km de novos túneis e uma significativa redução do tempo de viagem. Além disso, Os primeiros serviços devem começar a operar em 2018 e até final de 2019 todas das obras já devem estar concluídas. O benefício estimado para a economia do Reino Unido é de pelo menos £42 bilhões.

Um projeto não só para mover Londres, mas também todo o mundo científico.

Para mais informações sobre o projeto Crossrail acesse:

http://www.crossrail.co.uk/