Fonte: http://www.ncl.ac.uk/newrail/#/
O NewRail é o centro de pesquisas ferroviárias da Newcastle University. O objetivo do centro é desenvolver novas tecnologias para o setor ferroviário em parceria com indústrias e instituições. Um dos projetos do NewRail é o Fire-Resist que deve apresentar os resultados completos das suas pesquisas em janeiro de 2015.
Liderado por Conor O’Neal e Dr. George Kotsikos, o projeto Fire-Resist teve o seu início em fevereiro de 2011 e aproximou os setores ferroviário, naval e aeroespacial para o desenvolvimento de novos materiais e soluções inovadoras na área térmica.
Com parceiros oriundos de dez países europeus, o projeto busca diminuir as barreiras térmicas para o uso de compósitos leves e, assim, encontrar novas aplicações para o mercado.
O Fire-Resist será concluído com o design e prototipagem de peças das três áreas de transporte envolvidas no projeto. Essas peças serão testadas e, desta forma, as novas tecnologias desenvolvidas poderão ser avaliadas.
O Fire-Resist já divulgou algumas pesquisas e participou de vários eventos. Para saber mais, visite a página do projeto: www.fire-resist.eu
Visite também a página do NewRail, da Newcastle University.
http://www.ncl.ac.uk/newrail/#/
Fonte: http://www.mimf.com.br/ftdormaco.html
Os dormentes são elementos estruturais ferroviários que dão suporte aos trilhos e fixam a distância de entre eles. Um dormente deve ter boa resistência, durabilidade e alguma elasticidade. O principal tipo de dormente é o de madeira, pois apresenta muitas características propícias, mas devido à falta de madeira e as questões ambientais, o seu uso está diminuindo. Buscaram-se outros materiais para essa função, como aço, concreto e alguns polímeros. Cada um com as suas vantagens e desvantagens. Conciliar o uso desses materiais pode melhorar o desempenho de uma via ferroviária.
No caso da Estrada de Ferro Vitória a Minas, a madeira está sendo substituída por aço e plástico. Desta forma, a Engenharia de Via Permanente da Vale busca conciliar desempenho e preservação ambiental.
Com base nas características dos materiais é possível identificar significativas mudanças futuras. Confira as vantagens e desvantagens na comparação entre madeira e aço abaixo:
MADEIRA
Fonte: http://www.madeiras.cc/dormentes%20de%20eucalipto.html
Vantagens:
- Boa resistência mecânica e elasticidade
- Facilidade de transporte
- Menor custo de aquisição
- Bom isolamento
Desvantagens:
- Desgaste mecânico
- Baixa vida útil (14 anos)
- Alto impacto ambiental
AÇO
Fonte: http://www.internationalforeigntrade.com/categoria.php?cat=25
Vantagens:
- Longa vida útil (40/50 anos)
- Uniformidade de propriedades. (Material homogêneo)
- Facilidade de assentamento na via
- Relativamente leve (cerca de 70 kg por unidade)
Desvantagens:
- Maior custo
- Mais ruídos
- Corrosão
- Necessidade de isoladores, devido à condução elétrica
- Limitação para linhas de tráfego pesado
Com a substituição da madeira pelo aço, impulsionada pelo projeto Ferrovia Verde, a EFVM estará mais um passo a frente na questão ambiental.
Para mais informações:
http://www.vale.com/brasil/pt/aboutvale/news/paginas/dormentes-de-aco-ajudam-a-preservar-o-meio-ambiente.aspx
http://www.em.ufop.br/deciv/departamento/~gilbertofernandes/aula%209%20-%20dormentes%20.pdf
Tags:
DormentesEFVMPreservação AmbientalVale
Fonte: http://www.actabrazilianscience.com.br/arquivos/revista5.pdf#page=7
Prevenir falhas em equipamentos e componentes é o principal objetivo da manutenção. Reduzir custos e aumentar a vida útil dos equipamentos é um grande desafio às empresas especializadas. Desta forma, existem vários métodos de verificação preventiva. Os mais utilizados no setor ferroviário são os de ruídos e de temperatura.
Para monitorar as falhas nos rolamentos da sua frota, a EFC tem instalado o sistema Hot Box que consiste em detectar situações de caixa quente (Hot Bearing) e roda quente (Hot Wheel) nas suas locomotivas. Há vários pontos de medições ao longo da malha ferroviária e se a temperatura estiver acima de 70ºC ,em relação à temperatura ambiente, um alarme é acionado para o maquinista que deve parar o trem imediatamente e averiguar a situação.
O problema desse monitoramento é que, normalmente, quando os alarmes são acionados já há problemas ou nos veículos ou nos trilhos, devido à alta temperatura. Pensando nisso, a EFC adotou uma medida preventiva que consiste na instalação de fitas termométricas na tampa da caixa do mancal (local com temperatura próxima a do rolamento). Estas fitas registram a temperatura do rolamento em atividade. Após as viagens, faz-se a verificação da fita e se ela registrou uma temperatura superior a 60ºC a equipe de manutenção é acionada para investigar o que causou esse aquecimento.
Com a instalação das fitas termométricas, as ocorrências de alarmes do sistema Hot Box reduziram em 84% na Estrada de Ferro Carajás, e a manutenção foi mais efetiva. Desta forma, espera-se que outras companhias comecem a utilizar esse método de manutenção preventiva.
Para mais informações: http://www.actabrazilianscience.com.br/arquivos/revista5.pdf#page=7.
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ManutençãoPreventiva