Armacell lançará o primeiro isolamento em célula fechada para a indústria ferroviária

06/05/2015 16:52
Imagem: Armacell - Reino Unido.

Imagem: Armacell – Reino Unido.

A Armacell, provedor de isolamento térmico em espuma de elastômero, sediada em Luxemburgo, lançará o primeiro material de isolamento de células fechadas, o Armaflex Rail SD, projetado para oferecer maior segurança contra incêndios para os veículos ferroviários.  O novo produto será lançado na exposição Railtex (maio de 2015), em Birmingham, Reino Unido e será o primeiro isolamento em cumprimento com o Nível 2 segundo a EN 45545.

O Armaflex Rail SD é um isolamento altamente flexível, em célula fechada, com incorporação de novos retardantes de chamas, baixa emissão de fumos e proteção antibacteriana Microban aplicado em tubagens, condutas e depósitos para prevenir a condensação em sistemas de ar condicionado e refrigeração em veículos ferroviários. O surgimento de fumaça da Armaflex Rail SD é dez vezes menor do que a de um produto de isolamento elastomérico padrão.

De acordo com a Armacell, características como baixa condutividade térmica e alta resistência à difusão de vapor de água permitem a instalação do produto com proteção em longo prazo contra perdas de energia e condensação, porém o Armaflex Rail SD não é adequado a instalações exteriores quando exposto à radiação UV solar.

O novo produto está disponível em diferentes espessuras de isolamento para uma gama completa de tubos, chapas, folhas e fitas autoadesivas.

Para mais informações, acesse:

http://www.armacell.com.br/WWW/armacell/ACwwwAttach.nsf/ansFiles/20_ArmaflexRailSD_PriceList2014_pt_PT.pdf/$File/20_ArmaflexRailSD_PriceList2014_pt_PT.pdf

http://www.railway-technology.com/news/newsarmacell-to-launch-new-closed-cell-insulation-material-for-safety-of-rail-passengers-4559601

Dubai Trolley – O primeiro sistema de bondes movidos a hidrogênio

30/04/2015 16:42
Imagem: www.emaar.com

Imagem: www.emaar.com

Dubai acaba de instalar o primeiro sistema de bondes de rua com emissão zero movidos a hidrogênio do mundo, o Dubai Trolley. Motivados pela grande circulação de pessoas e turistas na cidade, a Embaar Properties, um empresa de desenvolvimento mobiliário com sede em Dubai (Emirados Árabes Unidos), instalou o novo sistema com o objetivo de proporcionar um acesso fácil e gratuito as várias atrações no centro de Dubai.

O Dubai Trolley possui dois andares, capacidade para transportar 50 pessoas e operará com uma velocidade de 10 km/h. Na fase inicial, o sistema cobrirá uma distância de 1 km ao longo da Avenida Sheikh Mohammed bin Rashid Boulevard, desta forma, proporcionará acesso a monumentos como o Burj Khalifa, The Dubai Mall e Souk Al Bahar.

O diretor da Emaar Properties, Ahmad Al Matrooshi disse: “Além de ser ambientalmente sustentável e aumentar a conveniência do público, ele é projetado para ser mais uma atração turística convincente em Dubai”. O Dubai Trolley também contará com paradas hop on hop off em três hotéis do centro da cidade: Address Downtown Dubai, Vida Downtown Dubai and Manzil Downtown Dubai. Além disso, três estações ficarão próximas aos hotéis.

“Assim como uma visita à cidade não é completa sem um passeio no centro de Dubai, uma viagem no Dubai Trolley será imprescindível nos roteiros turísticos.” – acrescentou Al Matrooshi. O serviço será, atualmente, fornecido a partir de 16:00 h à 00:00 h durante a semana e 03:00 h à 23:00 h nos fins de semana. Depois de instalado, espera-se expandir o Dubai Trolley  e cobrir sete quilômetros no centro de Dubai.

Para mais informações, acesse:

http://www.emaar.com/en/media-centre/detail.aspx?itemId=tcm:130-77415

 

Maglev japonês bate o recorde mundial de velocidade

22/04/2015 14:02
Foto: Maglev da Central Japan Railway.

Imagem: Maglev da Central Japan Railway.

O trem de levitação magnética da Central Japan Railway bateu, nesta terça-feira (21/04/2015) o seu próprio recorde mundial de velocidade ao atingir 603 km/h. O antigo recorde era de 590 km/h, alcançado no último 16 de abril.

O Maglev japonês atingiu 603 km/h na via de testes de 42 quilômetros de extensão instalada na Prefeitura de Yamanashi, a 35 quilômetros de Tóquio. “A viagem foi confortável e estável” disse Yasukazu Endo, chefe do Centro de Testes de Maglev. “Nós gostaríamos de continuar analisando os dados e utilizá-lo na concepção dos carros e outros equipamentos.”, completou Endo ao jornal Asahi Shimbun.

O Maglev funciona através de um campo magnético que levita o trem até 10 cm da via e o impulsiona, isso faz com que o ar seja a única forma de atrito e facilita atingir altas velocidades.
A Central Japan Railway pretende colocar o Maglev até 2027 entre a estação Shinagawa, Tóquio, e a cidade de Nagóia. O trajeto de 286 quilômetros é realizado por um trem-bala em 88 minutos e a expectativa é reduzir esse tempo para 40 minutos utilizando o Maglev a uma velocidade máxima de 500 km/h. As estimativas colocam os custos de construção em quase 100 bilhões de dólares, visto que 80% da rota será através de túneis.

Já em 2045, espera-se do Maglev cobrir 410km entre Tóquio e Osaka em uma hora e sete minutos, reduzindo o tempo pela metade.

Para mais informações, acesse:
http://www.theguardian.com/world/2015/apr/21/japans-maglev-train-notches-up-new-world-speed-record-in-test-run

Óleo por biodiesel nas locomotivas

08/04/2015 07:36

 

images     A empresa América Latina Logística (ALL), iniciou testes para a adoção do biodiesel em sua frota de trens no Brasil. A empresa calcula que o projeto, inédito no setor, poderá reduzir em até 20% a emissão de poluentes sem que haja qualquer alteração no desempenho das locomotivas.

Índice

     O novo combustível derivado do álcool etílico e do óleo de soja está sendo testado em parceria com o Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas (Ladetel), da USP. Os testes práticos deverão abranger um trecho de 400 quilômetros entre São Paulo e Paraná.

biocombustiveis

     Formado por um composto de ésteres de óleos vegetais, resultado de uma reação química entre óleos vegetais e o álcool etílico ou metílico, o biodiesel já é largamente usado na Europa e vem rapidamente ganhando espaço nos EUA. Além de ser uma solução ambientalmente correta – queima de forma limpa, reduz a emissão de gás carbônico na atmosfera, é biodegradável e 100% renovável -, o biodiesel possibilita menor dependência de derivados de petróleo do mercado internacional.

     No Brasil, além das experiências com óleo de soja, estão sendo testados, entre outros, os óleos de amendoim, algodão, girassol, milho, canola e mamona. O principal desafio do projeto será viabilizar uma escala de produção para atender a demanda da ALL, diz Sérgio Pedreiro

Para mais informações:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170040130

China lança o primeiro bonde movido a hidrogênio

07/04/2015 17:43

         O primeiro bonde movido a hidrogênio do mundo foi construído na China. O veículo foi projetado pela Sifang, uma empresa subsidiária da China South Rail localizada na província de Shandong.

© Screenshot youtube.de | News China TV | World's first hydrogen-powered tramcar rolled off the assembly line in Qingdao on March 19, 2015

© Screenshot youtube.de | News China TV | World’s first hydrogen-powered tramcar rolled off the assembly line in Qingdao on March 19, 2015

         O hidrogênio já é amplamente utilizado na indústria automobilística como uma nova fonte de energia limpa, porém no mundo ferroviário o bonde é o pioneiro, segundo a agência de notícias Xinhua.  A agência também citou o discurso do engenheiro-chefe da Sifang, Liang Jianying – “Demorou dois anos para a Sifang solucionar os principais problemas tecnológicos, com a ajuda de instituições de pesquisa”.

         Equipado com 60 lugares e capacidade de levar até 380 passageiros, o novo bonde pode chegar a mais de 70 km/h e percorrer uma distância de até 100 km. “A distância média das linhas do bonde na China é de cerca de 15 km, o que significa um reabastecimento para o nosso bonde é o suficiente para três idas e voltas” – disse Liang sobre os custos de operação. O tempo de reabastecimento é de três minutos.

         O bonde da Sifang é o primeiro comercialmente pronto, porém há vários outros projetos envolvendo o hidrogênio como combustível no mundo ferroviário, principalmente no Japão e Inglaterra. Desta forma, o “combustível do futuro”, como é conhecido, está ganhando cada vez mais aplicações.

Para mais informações, veja o vídeo do novo bonde:

http://www.fastcoexist.com/3044383/the-worlds-first-hydrogen-powered-tram-is-now-running-in-china

NewRail desenvolve protótipo de cabine mais segura

30/03/2015 18:57
Fonte: http://ec.europa.eu/research/innovation-union/ic2011/index_en.cfm?pg=project_details&project=de_light

Fonte: http://ec.europa.eu/research/innovation-union/ic2011/index_en.cfm?pg=project_details&project=de_light

Nos últimos anos, os trens estão implantando cada vez mais itens para a comodidade dos passageiros, como ar-condicionado e acessórios de acessibilidade. Desta forma, os trens estão mais pesados. Um trem mais pesado consome mais combustível, causa mais danos à via e custa mais. Foi pensando nisso que os pesquisadores do centro de pesquisas ferroviárias da Newcastle University – NewRail – desenvolveram um protótipo de cabine mais segura, leve e sustentável.

A cabine, chamada de D-CAB, conta com um novo design e avançados materiais compósitos em sanduíche que atribuem grande capacidade de absorver impactos e elevada resistência à temperatura, corrosão e desgaste.

Diferente das típicas cabines, que utilizam conjuntos de aços e várias peças, a D-CAB se preocupou em reduzir o número de peças e aplicar novos materiais. A cabine consiste em um conjunto de núcleos de espuma e GFRP (Glass Fiber Reinforced Polymer) organizados em forma de sanduíche formando uma resistente estrutura.

Outra chave para a D-CAB é o seu método de fabricação, que consiste em três regiões principais implantadas para facilitar a montagem, inspeção, manutenção e reparo. A primeira região chamada de “noise” funciona como um para-choque de um carro, a segunda consiste em um par de absorvedores de energia e, por fim, o maquinista senta na terceira região apelidada de “zona de sobrevivência”, área toda projetada para resistir a colisões.

Sem título

Fonte: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042812027814

Sendo assim, o protótipo D-CAB não só resultou em uma cabine mais segura, mas também 40% mais leve, com 60% a menos de peças e 20% mais barato.

Para mais informações: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042812027814

Inibidor de corrosão de estruturas metálicas

24/03/2015 12:20

Pesquisadores brasileiros desenvolveram um composto na forma de nanocápsulas que, quando adicionado a tintas, inibem a corrosão nos metais pintados.Assim obtém-se uma tinta com autorreparo.

O efeito é obtido por meio de um mecanismo de autorreparo, em que as nanocápsulas se rompem quando começam a aparecer trincas na cobertura de tinta, liberando um material que repara o dano.

Segundo Fernando Cotting e Idalina Vieira Aoki, da Escola Politécnica da USP, o material ativo é um composto de cério e silanol, envolvidos em cápsulas de poliestireno. Essas cápsulas são então adicionadas às tintas a serem aplicadas sobre estruturas metálicas.

Inibidor de corrosão

Uma das principais aplicações do inibidor de corrosão, segundo os pesquisadores, será na proteção de dutos e tanques de armazenamento de petróleo.

“O cério já é utilizado no combate à corrosão, enquanto o silanol era destinado à produção de filmes,” conta Cotting. “A vantagem destes compostos é que eles agem em sinergia e utilizam uma concentração menor de cério, que é pouco abundante na natureza, podendo reduzir os custos de fabricação sem afetar a eficiência do produto”.

As microcápsulas podem ser adicionadas à tinta durante sua fabricação ou serem disponibilizadas separadamente e misturadas antes da pintura.

“Qualquer setor industrial em que a pintura seja o método utilizado para evitar a corrosão e prolongar a vida útil dos equipamentos pode utilizar o inibidor encapsulado”, ressalta Idalina. “Quando a superfície metálica sofre algum tipo de impacto mecânico, as microcápsulas se rompem e a substância inibidora entra em ação”.

Autorreparo

Experimentos com o inibidor foram realizados em chapas de aço carbono colocadas em uma câmara de névoa salina, simulando o desgaste acelerado sofrido pelas tubulações e tanques utilizados no transporte e armazenamento de petróleo.

“Devido à grande espessura de suas paredes, as microcápsulas são mais resistentes ao sistema de pintura utilizado (airless) nessas estruturas metálicas”, aponta Idalina.

“Isso permite a utilização de camadas de tinta com efeito de autorreparação, aumentando a proteção e reduzindo a frequência das interferências para manutenção no sistema de dutos de petróleo,” finalizou.

Para mais informações:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=tinta-autorreparo-inibe-corrosao-estruturas-metalicas&id=010160130729#.VRCY_eE9T4x

Trens de plástico,materiais compósitos.

19/12/2014 08:30

Os trens podem ser metade de plástico?

Veículos ferroviários de hoje usam uma grande quantidade de materiais compósitos em seus interiores, exteriores, mas ainda são principalmente metal.

Trem de ferro começa a virar trem de plástico
Projetando o novo material para suportar as rígidas exigências do compartimento do motor, os engenheiros garantiram que o compósito poderá ser usado em outras partes do trem, assim como em caminhões.[Imagem: Fraunhofer ICT]

A histórica expressão “trem de ferro” parece estar com os dias contados.Engenheiros alemães estão começando a encontrar formas de substituir metais como aço e alumínio nos trens por materiais compósitos, à base de plásticos e fibras sintéticas.Ao contrário do que possa parecer, o desafio não é pequeno, tanto que o projeto inclui, além de três universidades, as empresas Bombardier e Bayer, e a agência espacial alemã, a DLR.Materiais mais leves costumam não ser tão duros quanto os metais, por isso eles não podem ser simplesmente usados como substitutos em um trem.

Primeiro os pesquisadores tiveram que fazer uma seleção inicial para verificar quais partes estruturais poderiam representar economia de peso, sem criar problemas para a integração da peça com todos os demais sistemas dos trens, todos tipicamente muito pesados.Essa seleção deu-lhes também as especificações mínimas exigidas do material compósito a ser produzido.A escolha inicial recaiu sobre a plataforma onde vai o motor diesel das locomotivas.Essa espécie de cabine fica entre o carro e os trilhos. Ela deve não apenas proteger o motor contra pedras e outros detritos atirados pelas rodas, como proteger o meio ambiente de qualquer vazamento de óleo no motor.E, por medida de segurança, deve ser à prova de fogo, evitando que um eventual incêndio se alastre pela composição.

Como substituto do aço, a equipe selecionou um compósito à base de poliuretano, que é construído em diversas camadas.Os revestimentos exteriores são feitos com camadas de fibra de vidro reforçadas com poliuretano, enquanto o núcleo é formado por uma camada de papelão com uma estrutura em formato de favo de mel.Até agora, era impossível determinar a espessura exata das camadas superiores de poliuretano, que é aplicado por pulverização, impedindo a fabricação de peças grandes com padrões precisos.Os engenheiros alemães descobriram uma forma de fazer isso usando tomografia computadorizada para inspecionar as camadas conforme elas são aplicadas. Essa informação realimenta o sistema de aplicação do poliuretano, garantindo a precisão da aplicação.A construção do material em camadas deu maior estabilidade ao material.

Fora dos trilhos

“Com este novo material, podemos reduzir o peso da peça em mais de 35% e o seu custo de fabricação em 30%,” disse Jan Kuppinger, um dos engenheiros do projeto.A plataforma do motor tem 4,5 metros de comprimento e 2 metros de largura. “Esta é a primeira vez que se usou esse tipo material para construir uma peça tão grande e tão complexa e que, além de tudo, satisfaz a todas as exigências estruturais,” disse o engenheiro.O próximo passo da pesquisa é testar o novo material em um trem de verdade.Se o teste for bem-sucedido, o compósito já tem as especificações necessárias para ser usado também na fabricação do teto, laterais e defletores de vento.E não apenas de trens, mas também de caminhões.

 

Para mais informações:

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0034361712700760

 http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=trem-ferro-comeca-virar-trem-plastico#.VJP2PP8J4A

Ultra-som a laser realiza diagnósticos de eixo de trem para trens de alta velocidade.

10/12/2014 09:57

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A aplicabilidade de um procedimento a laser ultra-sônico pode melhorar as performances de eixo de trem, chamado de inspeção ultra-sônica.

O método explora uma sonda ultra-sônica de acoplamento de ar que detecta as ondas de ultra-sons gerados por um laser pulsado de alta potência. Como resultado, a cadeia de medição é completamente sem contato, de geração para detecção, esta fazendo o possível para acelerar consideravelmente o tempo de inspeção e fazer o set-up mais flexível. A principal vantagem da técnica desenvolvida é que ele funciona em regime de termo-elástica e que, portanto, pode ser considerado como um método não destrutivo.

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O procedimento a laser ultra-sônico investigado tem sido aplicado para a inspeção de um verdadeiro eixo do trem de alta velocidade fornecida pela empresa ferroviária italiana (Trenitalia), em que os defeitos típicos de fadiga foram expressamente criadas de acordo com as especificações padrão. Um banco de ensaio dedicado tem sido desenvolvido de modo a rodar o eixo com o controle do ângulo e para acelerar a inspeção da superfície do eixo. O procedimento a laser ultra-sônico proposto pode ser automatizado e é potencialmente adequado para a inspeção regular dos eixos do trem.

 

Para mais informações: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0041624X14002327

 

Rail Transportation Program (RTP) estuda novo material para rodas

12/11/2014 12:34
Fonte: http://www.swisstouristspots.com/tag/rail/

Fonte: http://www.swisstouristspots.com/tag/rail/

O Rail Transportation Program é um programa de pesquisa e educação promovido pela Michigan Technological University (Houghton, Michigan, EUA) que desenvolve novas tecnologias para a indústria ferroviária em parceria com estudantes e outras instituições de pesquisa. Um dos projetos do RTP, liderado por Karl Warsinski e pelo Dr. Paul Senders, é aplicar um novo material para rodas de trem, o Austempered Ductile Iron (ADI)/Ferro Dúctil Austemperado.

Austêmpera é um tratamento isotérmico que requer um rígido controle de tempo e temperatura. Os resultados desse tratamento são melhorias na resistência à ruptura, à fadiga e ao desgaste. Com a utilização do ADI, espera-se uma redução no peso das rodas, do barulho provocado pelos trens e do desgaste tanto da roda como do trilho. Além disso, o ADI é mais barato do que o aço forjado.

O desafio dos pesquisadores agora é encontrar uma solução para um possível problema com a temperatura desse material, pois em altas temperaturas, o ADI pode perder força e dureza. Para resolver isso, o RTP está analisando dados de temperatura do ADI em serviço e estudando o próprio processo de austêmpera.

Espera-se obter avanços nesse projeto, pois a utilização do ADI resultaria em uma significativa redução não só de custos operacionais, mas também de manutenção.

Para mais informações:

Acesse a página do Rail Transportation Program:

http://www.rail.mtu.edu/research%20projects/ADI_RailNight_2014.pdf