Levitação magnética no Brasil

23/03/2015 19:40
Maiores especialistas em levitação magnética estão no Brasil. Ocorreu no Rio de Janeiro a 22ª Conferência Internacional sobre Sistemas de Levitação Magnética e Motores Lineares – Maglev 2014 (The 22nd International Conference on Magnetically Levitated Systens and Linear Drives)

A conferência reúne os maiores especialistas do mundo em levitação magnética para discutir os avanços da tecnologia e suas principais aplicações em mobilidade urbana.

Esta é a segunda vez que a Conferência Internacional Maglev acontece no Hemisfério Sul. A primeira foi em 2000, também na cidade do Rio de Janeiro. Promovido desde 1977, o evento já foi realizado em países da Ásia, da Europa e da América do Norte. A coordenação é do professor da Coppe/UFRJ, Richard Stephan.

O Brasil está entre os países com resultados mais avançados na área: o Maglev Cobra, desenvolvido na Coppe, é o primeiro veículo de levitação magnética para transporte urbano do Hemisfério Sul.

Maiores especialistas em levitação magnética estão no Brasil

Com inauguração prevista para 2015, o veículo irá transportar professores, alunos, funcionários e visitantes na UFRJ. [Imagem: Coppe/UFRJ]

Composto por quatro módulos de 1,5 metro de comprimento cada, o Maglev Cobra pode transportar até 30 passageiros por viagem. Como se trata de uma linha experimental para demonstrar a tecnologia de levitação a partir de supercondutividade, o trem circulará a uma velocidade de 20 km/hora. Entretanto, o veículo poderá atingir até 100 km/hora ou mais, com segurança, em percursos mais longos.

Em lugar das rodas, o veículo tem sapatas com cerâmicas supercondutoras resfriadas com nitrogênio líquido – a -196 graus centígrados, a cerâmica adquire a propriedade de repelir um campo magnético gerado nos trilhos.

O Maglev Cobra tem uma série de vantagens se comparado a outros meios de transporte. A principal delas é o baixo custo. Por dispensar instalações complexas e dispendiosas, seu custo de implantação, por quilômetro, é estimado em R$ 33 milhões – cerca de um terço dos R$ 100 milhões necessários para cada quilômetro construído de um metrô subterrâneo no Rio de Janeiro.

Para mais informações:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=maiores-especialistas-levitacao-magnetica-estao-brasil&id=010175140928#.VRCTK-E9T4x

Aeroexpress apresenta o seu primeiro trem de dois andares

25/11/2014 14:50
Fonte: https://sinfer.wordpress.com/2014/11/15/primeiro-aeroexpress-de-dois-andares-e-exibido-em-moscou/

Fonte: https://sinfer.wordpress.com/2014/11/15/primeiro-aeroexpress-de-dois-andares-e-exibido-em-moscou/

A Aeroexpress, empresa de transporte ferroviário, localizada na Rússia, desenvolveu o seu primeiro trem de dois andares. Fabricado para operar nas adversas condições climáticas do país, o novo trem recebeu o nome de Aeroexpress Eurasia e será uma importante ferramenta para o crescimento da empresa, que faz a ligação entre os principais aeroportos de Moscou.

No dia 14/11/2014, a Aeroexpress realizou o evento de lançamento que contou com autoridades locais e a imprensa. Depois de fazer um tour pelo trem, Sergey Sobyanin, prefeito de Moscou, aprovou o novo trem, disse que trará muitas melhorias para a cidade, além de oferecer um grande conforto aos passageiros.

Sergey Sobyanin no Aeroexpress Eurasia Fonte: http://aeroexpress.ru/en/press_releases/news20090558.html

Sergey Sobyanin no Aeroexpress Eurasia. Fonte: http://aeroexpress.ru/en/press_releases/news20090558.html

O Eurasia possui 3,4 metros de largura e 5,24 metros de altura e operará a uma velocidade de 160km/h. Deste modo, terá uma capacidade de 35-50% maior que um Aeroexpress de um andar. Foram construídos quatro Aeroexpress Eurasia, sendo que o primeiro entrará em funcionamento em junho de 2015, mas a empresa pretende operar com vinte e cinco até junho de 2016.

Para mais informações e fotos: http://aeroexpress.ru/en/press_releases/news20090558.html

Otimismo em relação a indústria ferroviária no Brasil

19/11/2014 00:10

A indústria ferroviária brasileira vem sendo observada com otimismo, pois os altos investimentos aliados com a grande quantidade de novos projetos e licitações na área vem contribuindo para a volta do crescimento do setor.

Dados coletados da ABIFER

“Estamos otimistas, mas prefiro dizer que é um otimismo com certa cautela, pois sabemos das condições econômicas do País e da própria complexidade do setor, com todas as dificuldades existentes para se tirar uma ferrovia do zero” segundo Vicente Abate, presidente da Abifer.

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O Brasil nunca presenciou tamanho crescimento no modal ferroviário, sendo este um dos mais adequados modais de transporte para um país com dimensões como o Brasil; EUA, China e Rússia países com proporções territoriais semelhantes apresentam o modal ferroviário com muito mais “tradicionalismo”, porém este fato não deve ser encarado de forma totalmente negativa, já que abre possibilidades de investimentos na área, o crescimento do país é um dos fatores que deve embalar ainda mais este fato, tendo em vista que o modal ferroviário é mais barato, seguro e eficiente se comparado ao rodoviário que é atualmente o mais utilizado para transporte no Brasil.

Segundo a Abifer o setor no Brasil em termos de faturamento espera fechar 2014 com um crescimento de 10% em relação a 2013 saltando de R$ 4,5 bilhões para mais de R$ 5 bilhões, “No final do ano passado previmos produzir 3.500 vagões de carga em 2014 e devemos fechar com número superior a 4 mil. No caso de vagões de passageiros, a previsão era de 320 e em setembro já estávamos em 280”.

Além do mais a frota de locomotivas e vagões no Brasil ira passar por uma renovação, já que os atuais modelos presentes aqui tem cerca de 40 anos de idade, no total são 40 mil vagões e 1.400 locomotivas obsoletos. “Nossa proposta é a de substituir esses 40 mil vagões lentos e pesados por 18 mil de maior capacidade, mais rápidos e com melhor poder de descarga; e as 1.400 locomotivas por 600 de maior potência, modernas, mais eficientes e menos poluidoras”, explica.

Leia mais em: http://www.abifer.org.br/Noticia_Detalhe.aspx?codi=16758&tp=1

Valor Logística Integrada (VLI) agora conta com uma máquina esmerilhadora de trilhos em Divinópolis

18/11/2014 23:24
Foto: Ricardo Welbert/G1

Foto: Ricardo Welbert/G1

O atrito causado pelas rodas em contato com os trilhos desgastam tanto as rodas quanto os trilhos. Em cerca de cinco anos, os trilhos desgastados passam a ser um grande problema, podendo causar graves acidentes. A manutenção desses componentes é muito importante. Pensando nisso, a VLI investiu na aquisição de uma nova ferramenta que reduzirá não só os custos de manutenção, mas também de operação, uma máquina esmerilhadora de trilhos.

Fabricada nos Estados Unidos, a máquina custou R$ 28 milhões e, segundo a empresa, é de última geração além de ser única no Brasil. O conjunto total possui 222.800 toneladas, tem 4,10m altura, 3,20m de largura, 66m de comprimento e chega à velocidade de 60 quilômetros por hora.

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Foto: VLI/Divulgação

Com a operação da máquina, a VLI pretende diminuir os custos operacionais, pois com trilhos bem esmerilhados o motor não precisa fazer tanta força e, assim, há uma redução no consumo de combustível. Além disso, espera-se uma redução de fraturas de trilhos e um aumento na disponibilidade de vias para circulação dos trens. “Antes era preciso que homens percorressem a linha férrea e virassem a parte desgastada dos trilhos para baixo, permitindo que pelos cinco anos seguintes o outro lado fosse gasto. Agora, basta passar a esmerilhadora nas partes desgastadas. Isso vai aumentar em cerca de dez anos a vida útil do trilho, que é o insumo mais caro do negócio ferroviário”, explicou Fernando Adriano Pinto, gerente de manutenção e operações de máquinas de via da VLI.

A previsão da VLI é esmerilhar 600 km de linha férrea em 2015 e a partir de outubro do mesmo ano, operar a máquina com 100% da capacidade.

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Foto: Ricardo Welbert/G1

Fonte: http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2014/11/divinopolis-recebe-maquina-que-amplia-vida-util-das-linhas-ferreas.html

Trem de Passageiros da EFVM

15/10/2014 00:02

Captura de Tela (64)

A Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) opera o único trem de passageiros diário no Brasil que liga duas regiões metropolitanas: Cariacica (ES) e Belo Horizonte (MG).

http://www.vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/Passenger-Train-Vitoria-Minas/Paginas/default.aspx

Captura de Tela (65)

Toda a frota nova estará na malha da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) entrou em operação em agosto de 2014. A Vale também vai renovar a frota do Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e os novos vagões começarão a operar a partir de 2015.

Assista aos vídeos:

http://www.vale.com/brasil/PT/business/logistics/railways/Passenger-Train-Vitoria-Minas/Paginas/new-passenger-train.aspx

 

Nova locomotiva hibrida

08/10/2014 22:01

Alstom testa nova locomotiva hibrida com consumo de ate 50% menos combustível que as convencionais e redução de poluição de ate 70%.

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A three-axle H3 hybrid locomotive  conta com geradores a diesel de 350 kW que possuem escapamento padrao de gas estagio  IIIB e segundo o site da fabricante esta preparada para o futuro padrao de escapes, alem disso,  a locomotiva pode operar  entre 50% e 75% no modo a bateria . A velocidade maxima dela chega em torno dos 100 km/h.

 

Apresentação

18/09/2014 14:11

Bem vindo à página do Observatório Tecnológico Metro-ferroviário. Neste sítio estaremos divulgando avanços científicos e tecnológicos na área ferroviária e metroviária.

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