German Rail (DB) intensifica impressão 3D de componentes ferroviários

06/06/2017 18:31

Imagem: impressão 3D

De acordo com a German Rail (DB), a intensificação da impressão 3D de componentes para material rodante busca aproveitar a tecnologia para agilizar os processos de manutenção.

O primeiro componente impresso em 3D foi um simples gancho para casacos, feito no final de 2015. Até agora, foram impressas mais de mil peças sobressalentes de vários tipos. Mais de 2000 componentes serão impressos até o final deste ano, e 15.000 até o final do final de 2018.

Todos os componentes são submetidos a avaliações rigorosas, incluindo testes de fadiga, antes da aprovação para uso. Com sua construção em camadas, os componentes impressos em 3D podem ser otimizados para reduzir o risco de falha. Enquanto os primeiros componentes eram feitos exclusivamente de plástico, a empresa agora está usando a impressão em pó para produzir peças de metal.

Além da manutenção, a DB está explorando outras possíveis aplicações para a impressão 3D, como a melhoria da orientação para passageiros com mobilidade reduzida. Os sinais 3D impressos estão sendo testados na estação principal de Berlim.

Para mais informações, acesse: http://www.railjournal.com/index.php/technology/db-steps-up-3d-printing-of-rolling-stock-components.html?channel=2078

Novo selante de silicone apresenta grande desempenho em aplicações ferroviárias

05/06/2017 14:23
Imagem: exemplares do selante de silicone

Imagem: exemplares do selante de silicone

A empresa Silicone Engineering trouxe ao mercado Ksil V-0, uma esponja de silicone especialmente fabricada para aplicações no interior de veículos ferroviários.

Seu material de fabricação, a espuma de célula fechada, possui alta integridade estrutural, alta resistência à compressão, resistência à temperaturas extremas (de -60°C a 230°C), e baixa absorção de umidade, impedindo a entrada de água e poeira. Dessa forma, Ksil V-0 possui amplas utilidades, tais como: aplicações em interiores – incluindo portas, iluminações e vedações-, instalações térmicas e isolamentos acústico e de vibrações.

A confiabilidade do produto é acompanhada do cumprimento às normas ferroviárias europeias EN 45545-2, BS 6853 Categoria 1, NF F-16-101 I2 F0 e ainda UL94V-0, combinando baixo índice de fumaça e toxicidade, com resistência à chama. O resultado é melhoria do desempenho nas mais diversas utilidades, trazendo segurança e conforto.

Para mais informações, acesse:

http://www.railjournal.com/index.php/technology/new-silicone-sealant-promises-improved-performance.html?channel=2078

http://silicone.co.uk/products/silicone-sheeting/ksilv-0-silicone-sponge/

 

Alstom e RATP testam sistema autônomo para estacionamento de trams

30/05/2017 08:04

Imagem: Tram da Alstom

A Alstom, em conjunto com a Régie Autonome des Transports Parisiens (RATP) finalizou os testes de um sistema autônomo para estabulação (estacionamento em pátios) de tram. O projeto levou seis meses para ser concluído. Uma fase de testes adicionais deverá ser lançada no segundo semestre de 2017.

O tram detecta obstáculos e reage controlando a velocidade entre velocidade máxima de serviço e frenagem de emergência. Além disso, também é capaz de posicionar-se no local e reconhecer o seu ponto de estabulação.

De acordo com a Alstom, os resultados confirmam a viabilidade do uso destas tecnologias em pátios de estacionamento: o tram se move autonomamente, trafega na velocidade requerida em linha reta ou curva e para no ponto de estabulação necessário.

Elisabeth Borne, CEO da RATP, visitou a estação junto com o presidente e CEO da Alstrom, Henri Poupart-Lafarge, para observar o desempenho da solução. Segundo, Poupart-Lafarge, automatizar as operações do tram permitirá uma nova abordagem às operações no pátio de estacionamento.

Para realizar a experiência, a Alstom trabalhou com a Easymile, start-up francesa que desenvolve veículos autônomos para deslocamentos de última milha, para cooperar com a RATP no desenvolvimento do veículo.

Para mais informações acesse: http://www.railjournal.com/index.php/light-rail/alstom-and-ratp-test-autonomous-tram-stabling.html?channel=2078

Empresa canadense desenvolve novo conceito de passarela

23/05/2017 19:45

Imagem: Passarela Pedesta

 

A empresa canadense Mabey está desenvolvendo uma passarela modular de fibra de vidro reforçada. A ponte foi terminada em março por Mabey e a companhia sócia Arup. Parcialmente financiado pelo Conselho de Segurança e Padrões Ferroviários (RSSB), o projeto visa oferecer uma alternativa mais segura às passagens de nível onde as passarelas tradicionais não podem ser instaladas.

A passarela modular foi projetada para ser montada em locais difíceis de alcançar, onde grandes guindastes ou maquinário pesado não podem ser usados. A primeira foi instalada em Oxford, para a Network Rail. Os módulos foram transportados por um caminhão articulado antes de serem montados no local.

A passarela foi lançada sob a marca Pedesta. Pedesta é pré-projetada, personalizável em sua forma, cor e acabamento. Também inclui módulos de 1m idênticos, que são fixados juntamente com conectores de cisalhamento aparafusado antes de serem pós-tensionado. Pode medir até 30m, e é 70% mais leve que o aço. O material fornece resistência ao fogo, graffiti, vandalismo e radiação ultravioleta, e também é possível instalar publicidade na passarela.

Para mais informações acesse: http://www.railjournal.com/index.php/technology/mabey-unveils-polymer-footbridge-at-railtex.html?channel=2078

Instituto de pesquisa alemão revela novo conceito de trens de carga automatizados

04/05/2017 15:13
Imagem: NT Cargo

Imagem: NGT Cargo

O instituto de pesquisa aeroespacial Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt (DLR) revelou, no último dia 13, sua ideia para um trem de carga automatizado. O conceito NGT Cargo é parte do projeto Train Next Generation e pretende aumentar a quota de mercado do transporte ferroviário na Europa. Isso exigiria alto nível de automação, manipulação inteligente e altas velocidades, juntamente com um alto grau de flexibilidade para atender a diferentes necessidades.

A NGT Cargo prevê que os trens de carga automatizados possam ser formados por veículos de tração de alto desempenho e vagões individuais automotores, acoplados automaticamente em composições para proporcionar máxima flexibilidade operacional. Cada vagão teria seu próprio pacote de tração elétrica, incluindo sistemas de recuperação e armazenamento de energia, permitindo-lhes operar autonomamente nas conexões da “última milha” com os clientes finais.

Os sensores nos vagões facilitarão a operação automática e fornecerão dados em tempo real para que os operadores e clientes tenham informações precisas sobre o estado do veículo e sua previsão de chegada. Os vagões poderão ser encaminhados diretamente para os portos, estações de baldeação ou terminais logísticos, onde seriam carregados ou descarregados automaticamente.

Para viagens de longa distância, os vagões individuais seriam acoplados em comboios, com cobertura aerodinâmica sobre as lacunas entre os veículos para reduzir o ruído e a resistência ao ar. Um ou dois veículos de extremidade proporcionariam potência para alcançar até 200 km/h em linhas existentes ou, potencialmente, 400 km/h em linhas de alta velocidade. As composições mais curtas poderiam ser combinados “virtualmente” durante a viagem para fazer melhor uso da capacidade, e, possivelmente, poderiam ser acoplados em trens de passageiros. De acordo com a DLR, esse conceito pode ser adequado para o tráfego intercontinental de mercadorias entre a Europa e a China.

Os pesquisadores do instituto estão agora trabalhando no desenvolvimento de um conceito detalhado de logística e operação, projetando terminais e sítios de descarga e melhorando a arquitetura dos veículos.

Para mais informações acesse: http://www.railwaygazette.com/news/technology/single-view/view/dlr-unveils-automated-freight-train-vision.html

 

Operadora ferroviária francesa implementa tecnologia Internet of Things (IoT)

04/04/2017 20:13
Imagem: trem operado pela SNCF

Imagem: trem operado pela SNCF

A IBM anunciou que a operadora francesa SNCF usará a tecnologia da IBM Watson chamada Internet das Coisas (Internet of Things – IoT) para aumentar a segurança, segurança e disponibilidade da sua frota ferroviária.

A “Internet das Coisas” se refere a uma revolução tecnológica que tem como objetivo conectar os itens usados do dia a dia à rede mundial de computadores. A plataforma Watson IoT, baseada em nuvem, permitirá que os operadores franceses acessem dados coletados por sensores através da rede. Milhares de sensores instalados nos trens e trilhos enviarão dados em tempo real e de forma segura para o IBM Watson Cloud, com o objetivo de auxiliar em decisões de manutenção.

A SNCF gerencia a programação, operação e manutenção de uma rede com 30.000 km de trilhos, 15 mil trens e 3 mil estações, transportando aproximadamente 13.5 milhões de passageiros por dia. Essa tecnologia permitira à operadora realizar manutenção preventiva – reduzindo o tempo de inatividade, maximizando a eficiência e melhorando a segurança.

Nas linhas parisienses de transporte em massa, os comboios de nova geração são equipados com 2 mil sensores, enviando 70 mil pontos de dados por mês. Isso permite que os engenheiros monitorem remotamente as condições de 200 trens por vez, sem precisar retirá-los de serviço. Os sensores fornecem dados que podem ajudar a prever, por exemplo, falhas no desempenho das portas, aquecimento, ventilação e ar condicionado, ou danos às linhas elétricas.

Para mais informações acesse: http://railwayinnovation.com/sncf-to-implement-ibm-watson-internet-of-things-tech/

 

Novo perfilômetro de rodas ferroviárias

28/12/2016 13:04
Imagem: IKP-5 modelo 2016.

Imagem: IKP-5 modelo 2016.

A RIFTEK, empresa com sede na Bielorrússia especializada em sensores e instrumentos opto-eletrônicos para medição, modificou o seu perfilômetro de rodas ferroviárias IKP-5 e lançou o novo equipamento modelo 2016, agora com melhorias na confiabilidade conseguidas por meio de recomendações dos seus clientes.

O perfilômetro da RIFTEK utiliza tecnologia laser para medir os parâmetros geométricos das rodas ferroviários. Com o equipamento, consegue-se medir espessura, altura e inclinação da flange, espessura do aro e ainda faz um levantamento completo do perfil das rodas. O perfilômetro é disponível com um PDA touch screen com bluetooth para recepção, visualização e armazenamento de dados e configuração. Além disso, há um banco de dados junto com um pacote de software para gravar e processar as medidas de desgaste de rodas.

O novo modelo possui alterações que aumentam a confiabilidade do equipamento. Os principais problemas do modelo antigo eram alta fricção, possibilidade de interferência e fragilidade. Uma das alterações está no design que fornece ao perfilômetro menos atrito e maior precisão. Outra alteração está no software do PDA que agora possui uma interface mais amigável, possibilidade de utilizar mais dispositivos bluetooth para salvar informações e há mais parâmetros calculados na flange e no aro, como desgaste desigual e cavidades na superfície da roda. Por fim, o software disponível para PC também foi melhorado para facilitar a sua operação, trabalhar com novos parâmetros e ganhou uma novidade: comparar vários perfis salvos anteriormente.

Para mais informações, acesse:

http://www.railway-technology.com/contractors/track/riftek/presslaser-wheel-profilometer-ikp-5-model-2016.html

Frauscher lança novo sistema de detecção acústica na InnoTrans 2016

21/10/2016 16:26
Imagem: Frauscher Tracking Solution

Imagem: Frauscher Tracking Solution

 

Nesta edição da InnoTrans, feira do setor ferroviário que acontece em Berlim, a empresa austríaca Frauscher lançou seu novo sistema de detecção acústica, capaz monitorar o trilho ao longo de um cabo de fibra óptica incorporado à ferrovia.

O Frauscher Tracking Solution (FTS) consegue detectar intrusos na linha férrea, identificar o impacto de cada roda a cada intervalo de 10m, e distinguir composições transitando em direções opostas. Ele é capaz, ainda, de detectar desgastes nas rodas e trilhos quebrados. O sistema também pode ser usado para informar aos passageiros o horário exato da chegada dos trens. Cada cabine de controle do FTS monitora 80 quilômetros de trilho, e sua instalação leva uma semana para ser concluída.

O princípio do DAS (Distributed Acoustic Sensing) é baseado na detecção de mudanças de intensidade dos reflexos de luz, causados por ondas sonoras irradiadas contra um cabo de fibra óptica monomodo. Usando algoritmos desenvolvidos especialmente para este fim, é possível transformar estes dados em informações sobre a localização e movimento dos trens, informar se há pessoas próximas aos trilhos, etc. Qualquer cabo de fibra óptica single mode pode ser transformado em uma série de dispositivos de escuta usando DAS ao final da seção do cabo a ser monitorado.

Nos últimos anos, a empresa investiu em pesquisas para avaliar a viabilidade do uso de sensores de fibra óptica na indústria ferroviária. Os estudos mostraram que o sistema DAS apresentou o maior potencial para aplicação em ferrovias. Soluções baseadas neste sistema para o setor ferroviário ainda são novidade. Porém, tem potencial para se tornar a tecnologia de base para o rastreamento de trens, monitoramento das condições do trilho, além de aplicações relacionadas à sinalização e segurança.

Para mais informações, acesse: http://www.railjournal.com/index.php/technology/frauscher-launches-acoustic-sensing-system.html?channel=2078

Impressão 3D ganha espaço na indústria ferroviária

05/09/2016 13:09
componente impresso em 3D

Imagem: componente impresso em 3D

Chamando a atenção da indústria nos mais diversos setores, a impressão 3D é uma área de interesse crescente para o desenvolvimento do transporte ferroviário. A empresa alemã, Deutsche Bahn (DB), é a mais recente a explorar esse recurso na substituição de componentes obsoletos utilizados na infraestrutura e em material circulante. O projeto iniciou no ano de 2015 e já conta com a produção de mais de 200 componentes, alguns dos quais já estão em uso nos metrôs alemães.

O processo utilizado para a produção é chamado Selective Laser Sintering (SLS), o qual opera um laser de alta potência para fundir as partículas pequenas de plástico em uma massa tridimensional. Já para os metais o processo utilizado é denominado Selective Laser Melting (SLM), semelhante ao anterior, porém funde partículas ao invés de sinterizá-las. Os materiais utilizados como base para a fabricação são conhecidos como PA12 e Ultem para os plásticos, bem como o alumínio para os metais.

Stefanie Brickwede, gerente do projeto, afirma que o objetivo é fazer da impressão 3D um auxílio na manutenção. A maioria das peças que estão sendo impressas são muito antigas e não possuem um arquivo 3D do design. Dessa forma, o componente já existente é usado para a criação de um arquivo CAD, à partir do qual a impressão é feita.

Ainda assim existem muitos desafios para a adaptação à esse modo de fabricação. Atender aos padrões de certificação, garantir grande resistência à chama e limitações quanto ao tamanho das peças produzidas, são somente algumas das dificuldades encontradas pelo caminho. Como grande impasse, o custo do processo de produção dos materiais metálicos é relativamente alto, o que restringe a sua utilidade atualmente.

No entanto, a tecnologia evolui constantemente e DB continua explorando as possibilidades da impressão em três dimensões. A gerente do projeto aponta que uma porcentagem de 3-7% das peças necessárias ao transporte ferroviário, tanto para material circulante quanto para infraestrutura, já podem ser facilmente impressas. É um número relativamente baixo, mas que pode aumentar com as constantes evoluções.

Para mais informações, acesse:

http://www.railjournal.com/index.php/technology/db-enters-the-third-dimension.html?channel=2078

Novo elevador veicular para cadeirantes

16/08/2016 11:05
Imagem: novo elevador veicular.

Imagem: novo elevador veicular.

Em busca de proporcionar acessibilidade a todos e melhorar o transporte ferroviário de pessoas, a MBB Palfinger, empresa austríaca fabricante de guindastes, elevadores, plataformas, etc. desenvolveu um novo elevador veicular para cadeirantes. O novo equipamento permitirá que cadeirantes embarquem nos trens de forma rápida, segura e confortável.

Atualmente, a acessibilidade está moldando o cenário urbano de muitos países. Permitir que pessoas com necessidades especiais ou com mobilidade reduzida possam acessar e usufruir de serviços, produtos e informação sem nenhuma barreira é um dos desafios para a sociedade moderna. Sabendo disso, há empresas que investem no setor e desenvolvem novos produtos em busca da acessibilidade. Um desses produtos é o TRV 1200, o novo elevador veicular para cadeirantes desenvolvido especialmente para trens pela Palfinger.

O novo produto da empresa será apresentado na InnoTrans 2016, uma importante exposição ferroviária internacional que ocorre em Berlim durante os dias 20 e 23 de setembro. O equipamento consiste em um elevador semi-automático que possui apenas uma fixação no chão dos veículos. Além disso, o elevador estará disponível em diferentes configurações de alturas de elevação, podendo chegar até 1,2 metros, adaptando-se aos trens da região.

Com uma fácil operação, o TRV 1200 disponibilizará agilidade e segurança ao transporte ferroviário de pessoas.

Para mais informações, acesse:

http://www.railway-technology.com/contractors/passenger/mbb-palfinger/